Um amigo me sugeriu um tema esse final de semana. Ele por já ter trabalhado na noite comentou do rótulo que as pessoas costumam aplicar de acordo com a profissão ou ocupação das pessoas. Ele já se sentiu muito incomodado com comentários ou pré-julgamentos descabidos a seu respeito. E na hora que ele comentou a respeito do assunto, tive de imediato que vestir a carapuça... já me peguei algumas vezes fazendo isso, e posso até mesmo ter rejeitado a possibilidade de uma relação mais profunda com alguém bacana por causa disso.. só de pensar alguns nomes vieram de imediato a minha mente !
É fato de que dentro do universo gay muitos de nós possuem profissões um pouco fora do "padrão" machista burguês esperado pela sociedade, muitos mergulham de cabeça na sua sensibilidade e enveradam pelo mundo das artes nas suas mais diversas expressões, outros se identificam com o universo criativo, ousado e até mesmo feminino... e desconfio ainda que há uma parcela que pela dificuldade em lidar com a questão da auto-aceitação ou possivel rejeição familiar fica se sentindo incapaz de ter um espaço na vida, deixa o tempo e as oportunidades passarem, e quando se dão conta acabam tendo que viver de ocupações menos qualificadas.
Mas faço aqui o meu "mea culpa" e convido todos para a reflexão !
Seja qual for a ocupação/profissão não é isso que determina quem essa pessoa é, e sim seus valores, caráter e personalidade ! E isso pode ser encontrado em qualquer endereço :-)
Da mesma forma que já tive a oportunidade de conhecer pessoas bem nascidas, estudadas e bem qualificadas profissionalmente que não foram capazes de demonstrar consideração, humildade e respeito, características fundamentais para que possamos construir uma relação verdadeira !
Por isso turma, ATENÇÃO !
Não feche uma porta antes de ter a chance de conhecer melhor de quem se trata.
E acima de tudo vamos parar de julgar e rotular as pessoas de forma inconsequente, somos todos seres humanos, com histórias e sentimentos !
RESPEITO acima de tudo.
Abcos a todos e ótima semana !
domingo, 11 de abril de 2010
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